LOUCURA
Tenho um sonho impossível que não posso realizar
Algo que nem o tempo é capaz de fazer passar
E quando a água faz a chuva em rios deslizar
Momentos turvos em pensamentos se fazem passar
Não corro contra o tempo, mas também não caminho
Suspiro mesmo não tendo o que pensar como um bisonho
Não sonho por que nada mais me faz sonhar
Nada tenho tudo corro e recorro ao mérito de apenas estar
O negro de estar em sobras que a luz esta a entrar
É mesmo motivo que faz a luz esconder-se e chorar
O claro que é o possível impossivelmente explicar
E os olhos negros que no escuro se faz em reflexos brilhar
Os gritos de sofrimentos é sorriso em determinado momento
Uma loucura sem sementes em um verdadeiro enterro
Onde a crescente é a curva infinita da tangente
Onde a loucura é a única certeza que cerca o coração
emergente.
ANDERSON SILVEIRA LOPES