sábado, 29 de novembro de 2014

                                 A DESTINO B

Em certo tempo não tínhamos mais tempo e ele era curto
caminhávamos na escuridão do sol em surto
no caminho muitas pontes balançavam e assim nos arriscávamos
e tudo era novo perigoso mas mesmo assim caminhávamos

Juntos tudo era sorriso,alegria e lindo sempre seria
como as flores na primavera como um beijo na rua na esquina
um abraço forte que jamais se esqueceria
um momento,um minuto, um segundo que triste se perderia

Um passado tão presente, um espaço no tempo realmente
como a curva entre a terra e marte distante e permanente
A apenas anos luz que somente na velocidade da luz inexistente
é possível chegar em um olhar em um beijo em um tempo existente

Neste caminho não a passos que não foram dados  e nem esquecimentos
não a distância que distancie momentos que permanecem em sentimentos
em apenas um batida do coração caminhos foram traçados
é capaz de estar e lembrar mesmo quando estamos de olhos fechados.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

terça-feira, 4 de novembro de 2014


COMO ESCREVER UM POEMA

Escrever um poema é tão simples que qualquer um faria
Os pensamentos se cruzam como agua que corre fria
Ela vai deslizando sobre seu corpo e ao sentir arrepia
Pois ele é descrito com palavras que ao ler se resfria

Se resfria como gelo que quando sai derrete
E ao degelar as palavras sentimentos se remete
E ao remetente ele encontra-se planta e semente
Que uma aflora e a outra cresce em uma só mente

Se fundem em um sentimento indescritível
Que parece vir lá do sentimento mais imperceptível
Envolvendo-o com uma força jamais incomparável
Dominadora entre laços e abraços afável

Dominado o dominador não sabe distinguir
E segue a passos largos sem ao menos sentir
Que não é dono das palavras e nem de si
É apenas ponte entre as palavras e o sentir.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 4 de agosto de 2014


SER OU NÃO SER

Ser ou não ser algo que se espera
Ou ser o  que os outros  de ti pensa
A explicação do ser é complexa
Pois não somos o que se expressa

 A incógnita do ser  é impressionante
Pois não existe explicação em uma consoante
Somos o anexo de consoantes e vogais
Que juntas formam palavras hexagonais

 
Mesmo que unidas tem suas imperfeições
E seus inúmeros sentidos podem não ter explicações
Mas em suas imperfeições  julgam – se perfeitas
O que seria mais perfeito do que ser imperfeito

Ser o que não se espera é no inesperado surpreender
Nas imperfeições conseguir enxergar a perfeição e se render
E mesmo quando tudo parecer ser o que é
Entender que ser ou não ser pode ser um simples não ser o que é.

                                                                                                     ANDERSON SILVEIRA LOPES

NÃO DEIXO VOCÊ PARTIR As vezes não sei o que faço e também não sei o que fazer Queria correr até seus braços e nos seus braços adorm...