quinta-feira, 24 de novembro de 2016

NO CAMINHO DO PANTANO

Enquanto caminho na escuridão da noite
O sangue molha os meus pés com a morte
Meu coração que carrego nas mãos bate fortemente
Era de um amor nasceu como uma planta e uma semente

Milha alma não me acompanha mais pois ela morreu
Esperando um sonho que nunca aconteceu
A cada passo que dou nesse pântano
Não ouço ruído apenas um silencio

Silencio ensurdecedor de dor e magoa
Onde caminho com sede mesmo enxergando a agua
A decepção que molha a minha boca tremula
É fria que sobe em meu corpo e meus olhos congela

Nesse pântano que caminho sem um caminho
Como um perdido sangrando acordado dormindo
Onde a dor é companheira que nunca me abandona e me acompanha até o infinito
O caminho e esperança do encontro do amor de um sonho que me deixou sozinho


ANDERSON SILVEIRA LOPES

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