terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A PROCURA DA ILUSÃO

Meus sonhos minha vida a espera
Teus olhos que tanto procuro que até a luz deseja
Meus lábios que teu nome não sabe
Mas murmura feroz como um dente de sabre

Meu corpo que ao fechar os olhos sente
Tua imagem dia e noite permanece na minha mente
Mesmo quando a procuro não preciso procurar
Pois em meus sonhos e pensamento insiste em estar

Procuro mas não consigo esperar
E como um ser humano faz-me errar
As perguntas que dentro de mim estão
É as respostas que movem essa paixão

Uma paixão sem solução
Onde todos os passos que dou têm uma razão
Uma procura original sem nenhuma imitação
Da realidade do sonho e de respostas que se confunde com a ilusão.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

VISÃO DA PERFEIÇÃO

Hoje tive uma visão onde todos eram iguais
Onde até as palavras não te feriam jamais
As decisões eram sempre na hora certa tomadas
E as pessoas eram por seus reis e súditos amadas

Os dias sempre ao amanhecer eram lindos e ensolarados
E a noite as estrelas e a lua tinham sempre um maior significado
Não existe sede, fome e tudo era realidade até o maior sonho
Éramos capazes de adormecer ao relento sem pudor ou medo

Lagrimas jamais se viam cair
E mesmo sem pensar sabia sempre aonde ir
Não sentia frio e muito menos calor
E todos os dias existiam o desabrochar de uma flor

Mas de repente dessa visão acordei
E todos sabem o resultado que avistei
Mas como sabemos nem sempre a perfeição é o que desejamos
Pois a vida é o reflexo das atitudes que tomamos.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


ESTRELAS

Cheguei à noite e olhando as belezas das estrelas, fiquei
Como são belas e na brisa da madrugada me afaguei
Queria adormecer com elas a me cuidar
E com o nascer do sol despertar

Já parou para olhá-las e perceber quantas existe
E mesmo sem notá-las elas em sua beleza persiste
Existem para fazerem alguns como eu sonhar
E outros em silencio suas palavras escutar

São tão sabias as estrelas por que tudo acontece embaixo de seus pés
Sem nenhuma palavra a dizer exprime conselhos como um velho ao convés
Que conta suas historias apenas com um olhar
De um silêncio que ecoa no fundo do peito como as ondas de um grande mar

Um poeta sem elas não teria uma inspiração
Pois noite sem luz seria uma grande aberração
Elas estão sempre na mais pura escuridão a nos guiar
Para nos mostrar a luz do caminho  que devemos caminhar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SANGUE

Imagem da ignorância que escorre
Entre pedras não caminha e sim corre
Vendo a cor que em pedras se guia
O perplexo toma conta de quem à vigia

O paradisíaco da imagem que a cega
E torna os membros do corpo uma ameba
Que se movimenta por osmose
E as torna previsível igual a uma hipnose

Em olhares desencontrados o pavor
De ver nos olhos o reflexo da dor
Onde o fazer é nada a fazer
Esperar, rezar, refletir e em algo crer


Tudo e o nada se misturam em um só lugar
E respostas é o que deseja em segundos encontrar
Pois um segundo parece horas intermináveis
De olhares que se cruzam e respostas variáveis

ANDERSON SILVEIRA LOPES

terça-feira, 27 de setembro de 2011

QUANTAS VEZES

Quantas vezes você consegue dizer o que quer
Subir crescer demonstrar que é capaz de se erguer
Quantas vezes você é capaz de falar, gritar e sonhar
E provar que um sonho é possível de se realizar

Quantas vezes você conseguiria cair e levantar
Enxugar as lagrimas e começar sorrir e cantar
Quantas vezes você ouviria uma musica e dançaria
Sem que imaginasse que alguém se importaria

Quantas vezes você diria que um erro valeu à pena
Que se pudesse voltar assistiria como uma cena
Quantas vezes você disse algo a alguém
Que fizesse se sentir importante e não um João ninguém

Somos feitos de decisões e caminhos desencontrados
De pessoas que se encontram e se tornam encorajados
Decidimo-nos o caminho que queremos seguir e encontrar
Lembre-se apenas você é a resposta de onde deseja estar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DIFERENÇA DO ESCRITOR

Sabe qual a diferença de uma pessoa normal e um escritor?
Ele sonha e vive em escritas e atua como um ator
Recria diversas situações e escreve sem se opor
Desnuda os pensamentos sem nenhum rancor

Às vezes nos perdemos nas próprias palavras
E nos achamos por outras ditadas e faladas
Gritamos em silêncios como um enterro ecumênico
Olhamos o passado recriamos o futuro como um gênio

Somos iguais em carne e osso
Mas interinamente diferente conosco
Dilaceramos parte a parte em minuciosos detalhes
Como um câncer que se espalha em pequenas metástases

Você tentará entender o que jamais vai compreender
É olhar o universo e se perguntar como se fez nascer
Incógnita jamais decifrável de pensamentos incontroláveis
De pessoas que a cada segundo se torna inimagináveis.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NO DELEITAR DO TEU CORPO

Enquanto molho teus lábios com os meus
Sinto o fervor do pulsar de meu coração no seu
Ao sentir minhas mãos na tua face macia
Em meus pensamentos sórdidos ela desliza

E ao tocá-la onde menos imagina
Sinto a vontade que a expressa e suspira
De olhos fechados teu corpo em movimentos ondular
Que ao encostar ao meu sinto ele em chamas me sufocar

E em sutis elevações me deleito em ter aos meus braços
Vagarosamente aproximando-me diminuindo os espaços
Que já não existe nem entre nossos pensamentos
Pois tudo que queremos esta em um só momento acontecendo

Teus olhos quando aos poucos se abrem vejo-o brilhar
E sua boca suspirando em sussurros me chamar
Neste instante existem dois corpos em um só lugar
E dois corações com o único objetivo de se amar

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A TORTURA DA ESPERA

Teus olhos minha inspiração
Seus lábios meu fascínio e conspiração
Teu sorriso o enigma que tanto procuro
E que se esconde dentro do meu próprio ímpeto e obscuro

Procuro seu semblante em cada rosto e lugar
E por mais que o tempo passe não canso de procurar
Meu coração não desiste mesmo cansado de esperar
Meus pensamentos e minha vida é o que tenho para te dar

Morreria por um beijo seu ou apenas um segundo ao lado teu
Mas voltaria se soubesse que o amor seu é verdadeiro igual ao meu
Olho para as estrelas e imagino desenhando o seu rosto
E faço das curvas das ondas do mar o esboço do seu corpo.

A espera é uma tortura como um escravo ao tronco
E o sangue que corre é o que torna vivo todo o meu esforço
Pois o desejo de seus lábios tocar e seu corpo acariciar
É o que me faz quase morto em lagrimas ressuscitar

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LUZ DO DIA

Um dia acordamos e vemos como é lindo o dia
Caminhamos até o entardecer por onde o caminho nos guia
Sentamos e olhamos a direção do sol que parece desaparecer
Notamos que até quando nascemos um dia haveremos de morrer

O dia é luz que faz as flores florescer
E que define o acordar do adormecer
Faz evaporar água para fazer chover
E ilumina a vida para nos fazer viver

Um dia nos ensina muitas coisas que não notamos
Ele nasce e morre assim como nos seres humanos
Tem a força com o sol do meio dia
E a leveza da fraqueza do entardecer que ainda respira


Diz-nos que depois do dia vem a escuridão
E mesmo nela existe a lua que é a luz da nossa inspiração
Pois quando olhar verá que sempre estará a nos guiar
Mesmo quando na escuridão luz não mais encontrar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CONSELHO

Às vezes conhecemos alguém importante
Outras vezes pessoas que ficam apenas um instante
Vivemos vidas para dar um conselho importante
E ficamos perplexos como somos mutantes

Mudamos tudo para ser felizes e fortes
Agüentamos as tristezas e ficamos a deriva a própria sorte
Sorrisos escondidos para suportar e esconder a dor
E palavras alegres para fazer da tristeza a superação do amor

Somos pessoas importantes na vida de alguém
Mas não enxergamos o quanto somos a nos também
Às vezes inspiramos alguém sem ao menos notar
E sem querer buscamos algo que não sabemos onde esta

A esperança é um navio que devemos embarcar
Mesmo quando estiver alegre ou a tristeza chegar
Tem coisa que não podemos voltar atrás ou mudar
Mas o que seria a vida se não fosse objetivos a superar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ENCONTRO


Um dia sonho em te encontrar e passar o dia ao teu lado
Contar historia e deitar com você abraçado
Rir dos momentos e lembrar-te ao teu lado deitado
Olhar nos teus olhos e dizer-te que foi do jeito esperado

Sentir teus lábios e ver-te teu sorriso e ser beijado
Degustar teus beijos em seu corpo entrelaçado
Sentir teu coração bater forte como o cortar de um machado
E sentir a força verdadeiramente de ser amado

Caminhar ao teu lado e esquecer-se do passado
De mãos dadas sentir-se em um céu estrelado
Perto de você jamais me sinto abalado
Pois sempre encontro a saída mesmo encurralado

Não sou um deus que não faça nada de errado
Mas mereço como um ser normal encontrar e ser encontrado
Ter-te e te mostrar que este sonho deve ser realizado
Pois amor só é amor depois de ser demonstrado

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TEMPO E ESPAÇO

Tempo e espaço preso no passado
Onde o presente sobrevive apressado
Distância, curto espaço de uma caminhada
De passos que nem sempre são de mãos dadas

Gravidade a que nos mantém preso a terra
Ou dos atos que intrigam e fazem guerra
Tristeza que brota nos olhos dos outros
E as que refletem no espelho em destroços

Fúria inimiga do bom senso tornando-a um erro
Que instiga e a torna um liquido denso
Impossível de penetrar à calma e a serenidade
Tornando-o um ser bom, na face da maldade

Agora o tempo não tem mais espaço
E o presente é a fúria em um passo apressado
Onde a calma sobrevive preso em um liquido denso
Que para penetrar temos que reconhecer o erro.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

terça-feira, 23 de agosto de 2011

UM DIA TUDO PODE DAR  ERRADO

Um dia tudo pode dar errado
Nesse dia você deve estar preparado
Pois mais cedo ou mais tarde ele chegará
E tudo que imaginava em pedaços cairá

Verás a tristeza nos seus olhos
E suas fraquezas em seus ossos
Não sentiras vontade de levantar
E mesmo quando levantar cairá

O sol que antes em seus olhos brilhavam
Não mais refletem luz e se apagaram
Pedras estão em seu caminho
E quem achou que te ajudariam lhe deixaram sozinho

Mas tudo vai passar como água de um rio que encontra o mar
Vai nascer o sol e verás que ainda existe luar
Notará que existe algo dentro de você que a tudo sobrevive
E que força, sentimento, respeito e esperança em você ainda vive.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DOCE VERÃO

O mesmo amor que inspira entristece o meu coração
Pois o que adianta amar se esta longe a paixão
Meus olhos enxergam, mas meu corpo não toca
E tudo se perde e meu peito parece uma rocha

Inventar um amor que a distância não deixa esquecer
É o que faz meu corpo e o coração te querer
Tuas palavras me fazem ir e ao mesmo tempo voltar
Esquecer que o tempo e a distancia parecem encurtar

Quais seriam as palavras que deveria escrever
São as mesmas que parecem descrever
Um amor impossível passível de ser
Inconseqüente e inesquecível de entender

E agora já sem resposta olho para o céu
Esqueço que tudo é doce como favo de mel
Onde parece a primavera que tudo floresce
Simplesmente impossível de ser o que jamais se esquece.

ANDERSON SILVEIRA LOPES
VIDA ALÉM DA VIDA

Enquanto escuto a música minhas lagrimas correm
Lembro dos momentos que em lembranças percorrem
Mas meu peito que em devaneios continua a sofrer
Às vezes pareço estar vivo mesmo depois de morrer

Uma lembrança sem motivo de existência
Mas que do passado faz do futuro uma presença
Como uma lança que me fere em todo momento
Enquanto sangro não diferencio dor de sofrimento

Meus olhos parecem não mais enxergar
E não tenho forças nem para pedir ajuda ou gritar
Não sinto mais meus sentidos e meu corpo cai
Tento levantar, mas nem força tenho mais

O que me resta é fechar os olhos e deixar fluir
Viver livremente deixar minha alma fugir
Encontrar a paz, luz e a esperança
De vida além de sentimento, luz e perseverança.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO

Fazer algo que determine um objetivo
É fazer determinando para tudo um sentido
Saber que quando terminar sentira orgulho
E tudo que durou muito, agora se vê em um segundo

Teus olhos brilharão em falar do que fez
E em seu rosto não será de você mesmo um refém
Poderá gritar para todos e jamais se esconder
E todos se lembrarão do seu feito até depois de morrer

Um feito de grandes batalhas externas e internas
Suadas e travadas com dificuldades feitas de lagrimas
Às vezes pensando que depois de um tombo jamais se levantaria
E aqueles que de injuria foram às palavras então se calaria

Chegar ao final e dizer que valeu a pena o que fez
E se tiver que voltar a traz faria outra vez
Desistir nunca foi e nunca será a melhor opção
Desde que em seus atos contenha respeito, orgulho e determinação.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

terça-feira, 16 de agosto de 2011

  PAZ INTERIOR

Buscar algo que sabemos onde esta
Mas somente os sábios conseguem encontrar
Uma coisa que falta embora que não pareça
E que é a noite do dia em que amanheça

Uma busca incessante e cansativa
Que nos faz viver e nos cativa
O encontro de tudo que tanto buscava
E ao encontrar é o que sempre se imaginava

Pensávamos que sempre esteve escondida
Mas nunca esteve nem escondida e nem perdida
Estava o tempo todo tão perto ao ponto de tocar
Mas como tocar em algo que não queremos enxergar

Somos tudo, mas não somos nada
E chega ser tudo se conseguir ser encontrada
Algo que vem de dentro do fundo para o exterior
O que nos faz sentir e encontrar a verdadeira paz interior

ANDERSON SILVEIRA LOPES
MOMENTO ÚNICO

Minhas mãos percorrem o teu corpo até seus seios
E meus lábios já não beijam somente teus beijos
Eles são teus não somente em pensamento
São sempre teus em qualquer momento

Teu corpo entrelaçado no meu como um ninho
Formando um único formato de amor e carinho
E enquanto ouço uma respiração forte e continua
Cada vez mais meu coração pulsa e me inspira

Em teu ventre me afago e nele me deito
E suas curvas perfeitas cada vez mais desejo
Seu calor que emana ao se aproximar me faz suspirar
Um amor que agora se fez encontrar

Enquanto descansa em meus braços
Seu corpo em meu peito, nós dois em abraços
Olhos fixos em um só olhar
Onde o único verdadeiro desejo é para sempre se amar

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FRASES EXATAS

Falar a verdade sem ferir
Dizer tudo sem sentir
Impossível querer sem dizer
Amar e mudar sem querer

Fazer o impossível
É dizer que é possível
Predizer o tempo e espaço
Mudar sem saber o compasso

Ser um sábio e não saber
É o mínimo para se entender
A dúvida a predizer
O que um dia for responder

Respostas sem perguntas
Perguntas sem respostas
Desencontro nas palavras
Mas as frases são exatas

ANDERSON SILVEIRA LOPES

UM DIA DEPOIS O OUTRO

Força e vontade algo que conspira a favor da humanidade
A esperança da vida que se confunde com a serenidade
Faz da mentira dos olhos serem a pura verdade
E o verdadeiro homem provar da dignidade

Não ser o que um dia foi, é ser o que desejou
Demonstrar para todos o que jamais esperou
Correr na direção do tempo a espera da esperança
Esquecer que a vida não é feita só de ganância

Virtude que se espalha dentro do corpo e da mente
Que faz de suas entranhas o valor inconseqüente
Pois ser e existir, falar a verdade e não mentir
Demonstrar o que quer e fazer o brilho nos olhos reluzir

Lembrar-se sempre que um dia pode-se cair
Mas quem um dia caiu sempre saberá levantar-se e sair
Jamais esqueça que por mais triste que no momento esteja
A decisão é mais simples, por mais complicada que pareça.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SAUDADE

Saudade palavra complexa e muito dita
Às vezes falada e outras vezes escondida
Algumas vezes dói fundo no peito
E outras vezes são sentidas com muito respeito

Ao sentir choramos e engolimos
Por fazer parte e assim sentimos
O coração partilhando dessa dor se quebra
E como fortes que somos transformam-no em uma pedra

Corremos para fugir e paramos para sentir
Caminhamos para esquecer, mas continuamos a persistir
Pois nos alimentamos dela para aprender ou esquecer
E fazemos dela uma lição para se olhar para frente e se reerguer

Alguns gostam de sentir essa força que nos move
Mas muitos ao sentir ainda fogem
Impossível esquecer-se de algo que você mesmo cria
E que por mais que fuja esta dentro e escondida.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

sábado, 23 de julho de 2011

ULTIMA CITAÇÃO

Conjuro-te minha amada que tanto receio
Em amor como pétalas que tanto creio
Como um deus em sua magnitude
Sou seu servo e amor na tristeza, doença e saúde

Meus pilares são frágeis sem o amor
E seu desejo é um deserto que grita sem dor
Não sou um cego, mas sou cego sem ti
Sou triste e sem você não sei sorrir

Sangra o coração ao deleitar a saudade
E ao cair a lagrima ao estalo da verdade
É como ver as estrelas e os planetas e não tocá-los
Olhar seu rosto e seu corpo e não admira-los

Sou um mago sem direção a procura da estrela
Sou príncipe perdido sem sua cinderela
Não sou eu não sou nada sem ti sem teu amor
Nas flores e nos campos encontro você que me cura de qualquer dor.

ANDERSO SILVEIRA LOPES
A ÚNICA DIREÇÃO

Ao encontro dos teus beijos e vou
Ao ficar perto de você já não sei quem sou
Meu coração bate tão forte ao ponto de explodir
E não sei se fico ou viro as costas para sair

Teus olhos me hipnotizam ao ponto de não enxergar
E não sei mais distinguir para onde caminhar
A única direção que tenho são teus abraços
E meu corpo em teu corpo entrelaçados

A distinção já não existe mais
E sair e a única coisa que não desejo jamais
Meus lábios desejam os seus e meu corpo é só teu
E o desejo de te amar é bem maior que meu próprio eu

Um paradigma sem direção atracada em um porto de emoção
Onde momentos se formam de amor e paixão
Como um barco sem bussola no meio do mar
E a única direção e navegar no teu corpo e te amar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

 
Seqüência


Estar é ficar com a proeza de existir
Ficar é estar em um lugar e persistir
Persistir é encarar que nada acontece sem desejar
E desejar é pensar com vontade a ponto de implorar

Implorar é querer algo a ponto de morrer para obter
Obter é a conclusão do esforço de muito querer
Querer é a força interior que nos leva a pensar
Pensar e o poder que nos leva a sonhar

Sonhar é a ilusão da realidade a realizar
Que define como vale à pena a vida vivenciar
Vivenciar é que nos da força para varias vezes tentar
Tentar e tentar até o corpo não mais agüentar

Agüentar não somente as tristezas, mas as alegrias
Que vem e voltam conforme as pandemias
Mas o que não ser a ponto ser o que desejar
Na tentativa de existir, persistir, implorar, e tentar para concluir e vivenciar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quinta-feira, 7 de julho de 2011

AMAR É ....

Amar é a distância que esta o tempo todo ao seu lado
É desafiar paradgmas e ir até o que jamais teria imaginado
Estar perto apenas no presente ignorando o futuro e o passado
Vivendo intensamente a vida apaixonado

É um limite sem limite de espaço
Um sonho que se torna realizado
Caminhar sem sofrer e não ver mais nada
Enxergar apenas a pessoa amada

Quem seria o louco que nunca amou
Quem foi à pessoa que com um amor não se realizou
Quem seria o único ser vivo que por isso não passaria
E quem por amor a única vida não daria

O amor atravessa fronteiras e desconhece por onde passa
Ele chega e como um tornado tudo arrasa
Faz tudo parecer que é possível
E até mesmo uma única lágrima se torna permissível.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quinta-feira, 30 de junho de 2011

INTERNA SABEDORIA

Um dia de sol e um dia de chuva
Uma hora é claro e outro noite escura
Às vezes tudo parece ser
Outras na verdade deixa apenas transparecer

Se for verdade ou mentira não sabe explicar
Eu acredito que depois do escuro vem o luar
Pois se desistir não saberá onde vai dar
Apenas vai ser um passo de um longo caminhar

Tantas respostas para uma só pergunta
E muitas perguntas para uma só resposta
Perguntamos para onde devemos caminhar
Mas pisamos sem ao menos para chão olhar

Sabemos as respostas e a escondemos de nos mesmos
Às vezes para nos iludir ou adiar o caminho que já sabemos
Somos os erros e os acertos que decidimos
E a cada decisão vivemos a resposta que já sabíamos.

ANDERSON SILVEIRA LOPES
ESCONDERIJO

Ser o bom ou o carrasco
Ser a vida perfeita sem nenhum fiasco
Viver como um bom samaritano igual “gente”
Morrer mendigando como um indigente

Saber fazer o certo e olhar para o errado
Correr perto do fim em meio ao cerrado
Dormir em uma terra Arida sem vida
Comer capim no mato embaixo de uma cerca – viva

Uma vida de dificuldade e outra de maldade
Um homem bom que sonha com a verdade
Um povo sofrido que espera liberdade
E alguns se acham lideres e que delegam piedade

Às vezes muito fácil ser o bonzinho escrupuloso
Mas conviver com a consciência é doloroso
Esconder a mentira da verdade que inibe sofrimento
Do homem ardiloso e mentiroso que não tem discernimento.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O FINAL DE QUEM NÃO TEVE UM COMEÇO

Agora meus olhos fechados
E meu corpo cansado
Olho para os lados e não me vejo
Fechar os olhos é meu único desejo

Minhas pernas não resistem mais
E meu coração não sabe o que faz
O ar que eu respiro se tornou pesado
Para um pulmão que já se encontra cansado

Minhas mãos tremulam em desespero
E minhas lagrimas vão em direção ao derradeiro
Em meus lábios palavras não se escutam mais
E lembranças devem ser deixadas para traz

Desculpas adiantariam se não fosse tarde demais
E tudo que fiz e quero já não diferença faz
Um último suspiro ou a ultima palavra
Uma decisão difícil para quem já não decide mais.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

domingo, 26 de junho de 2011

VIVER A FELICIDADE

Um dia eu escrevo de amor
Perdido do que seria, incubo a dor
Mas esse sentimento não pode ser assim
Pois se gosto de você, assim deve ser de mim

Nessas escritas me perco e imagino
Sobrecarrego o meu ser inimigo
Para perceber que sem um e outro não vivo
Ou para fazer os dois virarem íntimos amigos

Unidos em uma só pessoa escrevo
E em palavras e frases descrevo
O que penso em imaginar
Que para viver, basta amar

Às vezes amamos quem nos quer por piedade
E outras deixamos as que nos amava de verdade
Erramos e acertamos vivemos para entender
Que para viver a felicidade não basta entender tem que viver.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

sábado, 25 de junho de 2011

SOLUÇÃO

Às vezes não entendo o que escrevo
Nem como continuo lendo
Simplesmente desnudo as palavras
Que por essas frases se arrastam

Sei que às vezes elas não precisam rimar
Mas parece que fogem do sentido de criar
Elas surgem em meu pensamento inospitamente
E vão se espalhando em letras rapidamente

Às vezes me fazem ler e suspirar
E outras rir e chorar
Uma viajem sem volta
Que às vezes contra mim se revolta
                                                            
Escrever é um desejo sem solução
Faz em devaneios surgir o que pede o coração
Para um pode ser o pedaço que faltou
Para outro o que de um sentimento sobrou.

ANDERSON SILVEIRA LOPES


sexta-feira, 24 de junho de 2011

FACES DO AMOR

Qual tipo de amor gostaria de ter
Alguém que te faz sorrir ou que gostasse de ver
Um forte, implacável e rústico
Ou frágil, meigo e místico

O que faria para conquistá-lo
Seria e faria as suas vontades para amá-lo
Ou apenas deixaria tudo acontecer
Independente de te fazer sofrer

E quando com ele estivesse
Seria perfeito ou apenas uma veste
Com uma delicada cor viva ou morta 
Que de vez enquanto não satisfeito troca


Crie,pense, planeje, faça, mas não esqueça
Que nunca é perfeito por mais que pareça
O amor é uma incógnita indecifrável
Onde até o mais sábio se torna incontrolável.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 20 de junho de 2011

AINDA HÁ TEMPO DE AGRADECER

Vim te agradecer por tudo que tenho
Pelos dias que passei e até os que me arrependo
Dizer-te que cada passo foi ao teu lado
Até quando já não havia te avistado

Tuas palavras foram anônimas a cada instante
E tuas ações foram muito importantes
Sem ti não saberia como me erguer
E teus conselhos jamais irei esquecer

Sou o sul sem norte sem tuas palavras
Sou um homem perdido em florestas escandinavas
Guia-me quando estou sem caminho
E me faz como pássaro retornar ao ninho

Embora minhas palavras ainda não agradeçam o suficiente
Estas em todas as ações e momento em minha mente
Meu esforço em tudo é o seu reflexo e sua conquista
E meu caminho é longo ele começa quando termina.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

domingo, 19 de junho de 2011

SOU EU EM VOCÊ

Sou um vento em indecisão
Sou uma chuva rápida de verão
Sou a terra que você pisa
Sou a memória que sua mente reprisa

Sou a gota que cai em seus lábios
Sou a onda que reflete em seus olhos
Sou a beleza que você enxerga na lua
Sou o desejo que você pensa ser sua

Sou a flor que desabrocha ao seu olhar
Sou a brisa que desliza no ar
Sou a fonte que faz você suspirar
Sou o desejo que te faz desejar

Sou tudo e o nada quando o assunto é você
Sou a chuva que faz em seu corpo escorrer
Sou a paixão que você não consegue esquecer
Sou imagem que mesmo de olhos fechados você consegue ver.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

quinta-feira, 16 de junho de 2011

 SONHO

Sonho uma hipótese de acontecimento cerebral
Que envolve os momentos e confunde-se com o real
Uma magnitude de processos vividos
De sentimentos do subconsciente extraídos

Uma síntese clara de algo inexplicável
Mas em nossas vidas aplicável
Pois não sonhamos por que dormimos
E sim porque sentimos o que tanto queríamos

É trazer tudo para vida e despertar
É fazer o que sempre desejou e se realizar
É uma teoria sem um sentido claro
Pois é o que faz cada momento se tornar raro

Envolve-nos para fazer acontecer
Faz-nos por ele viver ou morrer
Sem ele nada tem sentindo é o agora o antes e o depois
É o que faz o "um "sozinho encontrar mais "um" e formar dois.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

segunda-feira, 13 de junho de 2011


A PONTE


Uma hora te amo e outra te odeio
Gosto dos teus beijos e te desejo
E de repente tudo desisto em devaneio
Volto e me revolto com o que vejo

Vejo-me entre uma ponte larga e estreita
Onde ambas seria a travessia perfeita
Mas ao me encontrar sobre elas tudo é inseguro
E então me fixo em um lugar somente para ficar seguro

E bem no meio dessa ponte eu penso
Volto para onde estava e remeço?
Ou paro e penso em algo para continuar
E vou arriscando a única coisa que tenho para dar

Amar é indecisões dentro de decisões
Onde entender é um jogo de duas relações
Amar e ser correspondido nas suas expectativas
Entender e ser compreensível mesmo nas despedidas.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

domingo, 12 de junho de 2011

TUDO FAZ SENTIDO

Entre uma musica e outra meus pensamentos voam
Vão de lugar a lugar e pelas terras e mares mergulham
Tudo é capaz de acontecer e favorecer
Pensamentos claros na calma do amanhecer

E na calma tudo parece fazer sentido
O que antes era erro agora não é mais martírio
É a conexão que faltava da razão e o coração
Era a parte que faltava para entender a resolução

O encaixe perfeito do tabuleiro quebrado
O vidro estilhaçado e agora restaurado
O tempo exato para entender a causa
O fato implícito para esquecer a pausa

Neste momento percebemos a continuidade
O que antes era tristeza agora é felicidade
Tudo acontece na hora que tem que acontecer
Mas é exatamente na calma que se faz entender.

ANDERSON SILVEIRA LOPES
DECEPÇÃO

Um dia eu sou um e outro dia sou outro
Não me conheço e às vezes de mim me escondo
Lembro dos teus olhares e seus carinhos
Esqueço de mim e lembro-me do que sentimos

Não sei o que fiz para desmerecer um sentimento
Que implorava e planejava em vários momentos
Será que não notei que seu olhar por mim se apagou
Pois quando menos imaginei tudo acabou

Caminho e corro atrás de algo que não sei
Mas ainda lembro-me de tudo que imaginei
Foi algo que de olhos fixados em seu amor
Não imaginaria que viria de você a dor

Levantar-me não foi o mais difícil
E sim permanecer em pé é um sacrifício
Ergo-me hoje para implorar pela uma vida
Que com uma lança que atravessou o peito foi ferida

ANDERSON SILVEIRA LOPES

NÃO DEIXO VOCÊ PARTIR As vezes não sei o que faço e também não sei o que fazer Queria correr até seus braços e nos seus braços adorm...