sábado, 25 de junho de 2011

SOLUÇÃO

Às vezes não entendo o que escrevo
Nem como continuo lendo
Simplesmente desnudo as palavras
Que por essas frases se arrastam

Sei que às vezes elas não precisam rimar
Mas parece que fogem do sentido de criar
Elas surgem em meu pensamento inospitamente
E vão se espalhando em letras rapidamente

Às vezes me fazem ler e suspirar
E outras rir e chorar
Uma viajem sem volta
Que às vezes contra mim se revolta
                                                            
Escrever é um desejo sem solução
Faz em devaneios surgir o que pede o coração
Para um pode ser o pedaço que faltou
Para outro o que de um sentimento sobrou.

ANDERSON SILVEIRA LOPES


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