A PONTE
Uma hora te amo e outra te odeio
Gosto dos teus beijos e te desejo
E de repente tudo desisto em devaneio
Volto e me revolto com o que vejo
Vejo-me entre uma ponte larga e estreita
Onde ambas seria a travessia perfeita
Mas ao me encontrar sobre elas tudo é inseguro
E então me fixo em um lugar somente para ficar seguro
E bem no meio dessa ponte eu penso
Volto para onde estava e remeço?
Ou paro e penso em algo para continuar
E vou arriscando a única coisa que tenho para dar
Amar é indecisões dentro de decisões
Onde entender é um jogo de duas relações
Amar e ser correspondido nas suas expectativas
Entender e ser compreensível mesmo nas despedidas.
ANDERSON SILVEIRA LOPES
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