quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENTRE O INICIO E O FIM

Entre os meios do infinito do saber
Existe a satisfação que tenta em um cubículo caber
Onde o que se entende não basta para querer
E o que se quer não é o que se faz para ter

Às vezes não sou “ser” e nem o “eu”
Mas não me importo se virar um pigmeu
Desde que tudo se torne um invólucro
E que venha e que me torne, pois eu o invoco-o

Insensatez não é o que se espera
Mas em sentimentos se esconde a guerra
Onde tudo se torna um nada
De pedaços de algumas palavras

O saber não significa onde fica e aonde vais
Mais sim não se esconder jamais
As indecisões são decisões de não saber
E a duvida é a certeza que uma delas vais escolher.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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