quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TEMPO E ESPAÇO

Tempo e espaço preso no passado
Onde o presente sobrevive apressado
Distância, curto espaço de uma caminhada
De passos que nem sempre são de mãos dadas

Gravidade a que nos mantém preso a terra
Ou dos atos que intrigam e fazem guerra
Tristeza que brota nos olhos dos outros
E as que refletem no espelho em destroços

Fúria inimiga do bom senso tornando-a um erro
Que instiga e a torna um liquido denso
Impossível de penetrar à calma e a serenidade
Tornando-o um ser bom, na face da maldade

Agora o tempo não tem mais espaço
E o presente é a fúria em um passo apressado
Onde a calma sobrevive preso em um liquido denso
Que para penetrar temos que reconhecer o erro.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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