quinta-feira, 18 de agosto de 2011

VIDA ALÉM DA VIDA

Enquanto escuto a música minhas lagrimas correm
Lembro dos momentos que em lembranças percorrem
Mas meu peito que em devaneios continua a sofrer
Às vezes pareço estar vivo mesmo depois de morrer

Uma lembrança sem motivo de existência
Mas que do passado faz do futuro uma presença
Como uma lança que me fere em todo momento
Enquanto sangro não diferencio dor de sofrimento

Meus olhos parecem não mais enxergar
E não tenho forças nem para pedir ajuda ou gritar
Não sinto mais meus sentidos e meu corpo cai
Tento levantar, mas nem força tenho mais

O que me resta é fechar os olhos e deixar fluir
Viver livremente deixar minha alma fugir
Encontrar a paz, luz e a esperança
De vida além de sentimento, luz e perseverança.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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