segunda-feira, 19 de junho de 2017

RIO, LAGO E OCEANO

Enquanto eu observo a água do rio correr e desaguar no lago
Meus pensamentos me levam as curvas do seu corpo e estar distante é um doce amargo
E na leveza nos meus pensamentos começo a comparar o rio e você
E de repente todas as respostas começam a aparecer

O rio quando resolve correr nada consegue vencer
Entre curvas e desvios ele ultrapassa desafios e continua a correr
As vezes ele para começa a encher para criar forças e ultrapassar barreiras
E com sua força vai arrastando tudo que em sua frente possa estar

As curvas do rio são iguais a suas o qual eu amo observar
E a sua pureza da água é igual os seus lábios quando sorri eu queria beijar
Bebe-la seria uma dádiva que queria beber até minha sede matar
Mas como água mesmo que tente é difícil manter e assegura-la

Assim como a força do rio que não consigo vencer
É você assim distante que não consigo em meus braços ter
Não sei qual será o lago que irá desaguar
Por que eu serei o oceano o qual suas águas irão descansar.

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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