segunda-feira, 18 de abril de 2011


        PRISÃO

Tristeza que em meu peito impera
E aos poucos em meus olhos desperta
A importância que poucos esperam
Mas de que seus corações a negam

Já não obstante em seu colo durmo
Adormeço em um sono de consumo
Onde de meu sonho em seus braços me consolo
Mas minhas lagrimas de solidão me desolo

Já não sou mais como era antes
E tudo mudou de lugar em alguns instantes
Onde segundos já não mais importam
E tudo que desejo uns contra os outros se jogam

Já não sei mais o que fui e não sei o que ser
Não imagino o que tenho nem sei o que ter
Ando em uma floresta negra onde nem a luz pode ver
E meus passos seguem a imensidão de como é viver

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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