sábado, 11 de junho de 2011

QUANDO A MORTE CHEGA


Enquanto meus olhos se fechavam
Meus lábios a chamavam
E no âmbito de gritar
As mordaças me impediam de chamar

Trancado o que meu peito queria
Minha voz cada vez mais impedia
E a luta que tanto travava
Era o que um e outro relutava

E não sabendo o que fazer
O cansaço desfragmentava o meu ser
E uma melodia que escutava
Era aproximação do que tanto esperava

Ele então estende a mão ao meu lado
E tudo acontece como o desejado
Levanto-me e ao levantar-se olho para baixo
Vejo a mim mesmo no chão deitado

ANDERSON SILVEIRA LOPES

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